22.4.06
chorei sozinho assistindo a uma sessão de seicho-no-ie na televisão, hoje pela manhã, ao deitar na cama, depois de trabalhar a madrugada inteira. Não sei porque chorava; não sei mais porque choro, talvez sejam o frio e o calor, talvez a fome ou o cansaço ou a falta de carne que me esfacele no ventre. Tenho fome de carne -eu também, guilherme - e quero também que ela me engula, sem respeito. Cansei de ser respeitado. O mortos respeitam, os vivos caminham pisando por onde passam.
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