9.5.06

perdida em pensamentos, é assim que te vejo.
dos olhos e das grossas madeichas cor de mel, e de um rosto calmo e claro como teu próprio nome presume.
muito inseguro, fico ao teu lado e te amo assim avechado. muito inseguro, como ficam os que se deparam com a grandeza incompreensível de um astro cerrado em sí, um astro que guarda inplícito seus por ques - me explicaste isso uma noite.
fico em devaneios até perceber que não há no que pensar. a ausência de razões claras talvez me diga que certezas são só as minhas.
as únicas verdades são as que te atribuo, assim é. as únicas verdades são as que enxergo em tí.
não me dizes coisa alguma, entendo. e isso é muito bom: não me dizeres nada.
Assim, sei que tua voz soa, nítida em meus ouvidos, quando tenho nítido tudo aquilo que a mim me lego.

Nenhum comentário: